quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Ó malhão, malhão 2022

O blogue mais poeirento da blogosfera voltou das profundezas do nada para recuperar a belíssima tradição de juntar as melhores cantigas de cada ano. Quer dizer, não sei se são as "melhores", mas foram as faixas que ouvi mais vezes, ou que mais mexeram comigo, qualquer coisa assim.

Roman Holiday | Fontaines D.C.


Tenho, tive, muitas, muitas horas noite dentro com a A2 só para mim – eu, a estrada e o “Indigente” do Nuno Calado. Guardo sempre um lugar nestas listas para a música mais “lobo solitário”, mais “Indigente”. Bastou-me ouvir os primeiros acordes desta para ter a certeza de qual seria.

Spitting of the edge of the world | Yeah Yeah Yeahs

Após quase dez anos de ausência de novidades em disco, os Yeah Yeah Yeahs não regressaram só por regressar: Spitting of the Edge of the World tem a descarga emocional que a Karen O sempre nos deu, mas encontramos novos caminhos para chegar a essa catarse, com um toquezinho mais laid back. O tema-título, com Perfume Genius metido ao glorioso barulho, é a música do ano para fechar uma noite no Incógnito.

B-Side | Khruangbin, Leon Bridges

Comandado pelo baixo autoritário da Laura Lee, o trio psicadélico faz-tudo de Houston, inicialmente apenas instrumental, anda a fazer coisas com uma senhora voz do r&b/soul, a de Leon Bridges, desde 2020, e já não se imagina uns sem o outro. O caldeirão a transbordar groove que daí resulta é tudo aquilo que gostaria de ouvir numa qualquer matiné marada da Mouraria, num fim de tarde de verão.

Passed Tense | George FitzGerald, Panda Bear

Se falarmos de pop eletrónica uptempo e sofisiticada, destinada a melhorar a vida de um gajo, esta fórmula é científica.

Saturdays | Broken Bells

Não consigo parar de ouvir a Saturdays quando estou acordado e o raio da música continua às cambalhotas na minha cabeça mesmo quando quero dormir. A voz cristalina do James Mercer contrabalançada com uma percurssão nervosa e certeira e uma vibe misteriosa que nos tira do nosso mundo fazem desta a minha viagem musical do ano.

You will never work in television again | Radiohead

À falta de melhor, o primeiro disco dos The Smile passa bem como o décimo dos Radiohead que não existe. O Thom Yorke faz o que quer, quase sempre bem, como é bom exemplo disso este malhão.

A tip from you to me | Jack White

"Uhhhhh (Uhhhhh) will i be alone tonight?" - questiona o Jack White na melhor entrada de um refrão deste ano, e a forma como o faz diz-nos que o homem está a sentir o que diz, o que nunca deixará de ser importante. Blues introspetivo com a distinta marca Jack White: direto ao assunto. “Ask yourself if you are happy and then you cease to be. That’s a tip from you to me.”

The lighting I, II, |Arcade Fire

O novo disco confirma uma certa quebra no toque de Midas associado a esta malta, mas esta é uma das provas do novo disco de que continuam a saber fazer músicas grandiosas, irresistíveis.

As it was | Harry Stiles

Até os Arcade Fire já fizeram uma versão disto. O que é bom, é bom. 

Horário de Verão | Linda Martini

Melhores palminhas. 

(Inserir música do disco 2 de abril, à escolha) | A Garota Não


Melhor feitiço.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Vou pedir ao Pai Natal para em 2021 poder voltar ao Incógnito (e ouvir SAULT)






As noites de Lisboa eram para andar à toa até ser hora de ir para o Incógnito. A malta tinha a mania de só descer a Calçada do Combro e ir para a discoteca depois de os bares fecharem, mas eu preferia evitar a hora de ponta e, sempre que possível, bater ao portão azul, agora cor de vinho, entre a meia noite e a uma, antes daquele amoroso festival de pisadelas e cotoveladas que tanta falta agora faz, ao som de Strokes, Joy Division, LCD Soundsystem e por aí fora.

Durante a semana tínhamos jazz por toda a cidade, ou assim foi durante muitos dos anos que lá vivi, mas ao fim de semana, quando era para dar o litro, salvo raras exceções, era mesmo no Incógnito que a vida se tornava espetacular durante algumas horas.

Não é coisa que aconteça muitas vezes, a vida ser espectacular. Na maior parte do tempo tentamos apenas organizar-nos para evitar ser apanhados desprevenidos por algo que não conste do nosso guião. No fundo, queremos controlar o que, ocasionalmente, percebemos que não está nas nossas mãos: o nosso destino.

Mas o Incógnito dava-nos mais. Devolvia-nos a alegria perdida.

"Parecemos putos! Não temos aulas amanhã!"

Quem ali ia, procurava a melhor música, de preferência dançável, num concerto de quarta-feira a domingo protagonizado por um coro anónimo de entendidos na matéria indie. Ali se cantava a música como grande bem comum.

Ir a um bar/discoteca que passa música para se ouvir essa música. Por estranho que pareça, isto existe. Passei ali os meus melhores momentos em 15 anos de noitadas em Lisboa. 

Nestes tempos de pandemia, e sabendo bem a montanha de problemas que os empresários da noite estão a tentar transpor, tenho pensado muito no Incógnito. Voltaremos àquela pista de dança mágica? Sei que a mobília da casa continua a ter convites para passar música, vestindo a camisola da discoteca sem nome. De certa maneira, o Incógnito continua.

Mas o bicho apareceu em má hora. Para as discotecas, há muito que o tempo é de chuva e vento. Já eram uma espécie em "vias de extinção", nome do novo disco do Benjamim, que gravou um dos temas ali mesmo, no Incógnito, tendo como protagonistas o Rai (dono e DJ), o Renato e alguns funcionários
de longa data, e que apropriadamente se chama Incógnito, e o meu receio é que a pandemia tenha desferido o golpe de misericórdia nas mesmas. Já lá vão 7 meses sem poder abrir portas. Demasiado tempo. Mas que o Incógnito a tudo resista, é o desejo que expresso.
 
Já que falamos em resistência, "we shall reclaim our joy", avisam os SAULT - projeto também ele incógnito, que tem sido o grande acontecimento musical dos últimos anos - em "the beggining & the end", malhão de spoken word por cima de percussão a la James murphy do disco que lançaram há duas semanas, Rise, o quarto em dois anos, todos geniais, realmente geniais.

Máquina de fazer música negra que redefine o limite da beleza de cada género adotado, os SAULT acompanham a urgência dos tempos, e nos dois discos deste ano reagem com um murro na mesa contra o racismo sistémico, perpetrado pela polícia, que parece renovar forças nos EUA. Compostos por canções tremendas, serpenteadas por  histórias que passam a necessária mensagem de insurgência contra a ignorância e apelo ao orgulho próprio, "Black is" e "Rise" são um grito de revolta que precisamos de ouvir. E, claro, são material de Incógnito. O Rai passa a vida a ir atrás do que de melhor se está a fazer no mundo da música, e é essa mistura entre apresentar o que está a acontecer e recuperar os clássicos que faz do Incógnito uma meca dos amantes da música.

"These are, these are, these are scary times.", alertam os SAULT no novo disco (tema: Scary times). São, pois. E é bom que ainda haja na música quem se interesse por isso e queira dizê-lo, alto e bom som. Grande, grande som.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

The Walkmen. Tivoli. 2008.


Parecendo que não, só em 2007 passei a viver intensamente a rota dos concertos e festivais.

Quer dizer, já ouvia muita coisa desde puto e tinha visto algumas coisas ao vivo, mas não propriamente para ouvir música como prioridade, se é que me faço entender. Em 2004 andei pelo Sudoeste a tropeçar nos outros em Fatboy Slim, o que de certa maneira estava certo, porque também os outros tropeçavam em mim, e parece que antes disso houve Underworld. 

Ben Harper não vi porque saí do recinto à procura não sei de quê e não me deixaram reentrar durante todo o concerto. Do cartaz desse dia também fizeram parte os Humanos. Ouvi-os no parque de estacionamento do recinto, enquanto fazíamos os piqueniques que se fazem à entrada dos festivais, ganhando ânimo para noites sem fim com um certo tipo de combustível que lá dentro não se encontra. No ano seguinte estreei-me no Super Bock Super Rock. Vi Pixies, Lenny Kravitz, Massive Attack e Fatboy Slim. Recordo que o Black Francis praticamente não abriu a boca sem ser para cantar, e de estranhar que assim fosse no tempo em que achava que as bandas e os artistas precisavam de interagir com o público para que um qualquer concerto fosse memorável. 

Recordo também os improvisos funk intermináveis da banda do Lenny Kravitz, os caminhos misteriosos, irresistíveis, pelos quais os Massive Attack nos levaram, e a fúria de viver que se nos dá aqui e agora, em Fatboy Slim. Apesar de andar tudo por ali aos saltos, já tropecei menos nos outros, e, coincidência ou não, também os outros tropeçaram menos em mim.

Nesse tempo só tinha dinheiro para pagar bilhetes de festivais de um dia, e no ano seguinte escolhi um dia particularmente frenético, com System of a Down e Prodigy ao barulho. Muito barulho. Do bom. Particularmente falando dos System of a Down, que à data ouvia muito, durante dois anos pude finalmente falar de um concerto, aquele, como o concerto da minha vida. Mas no ano seguinte vi os Arcade Fire, novamente no SBSR, e, num ápice, esfumou-se-me a memória desse concerto dos System e todos os outros. A minha vida mudava de alto a baixo. Era uma revelação.

Inevitavelmente, o momento transformador foi o refrão da Wake Up, corações e mãos ao alto, o nosso coração estava naquela família de canadianos que fazia música com força de religião, ninguém se aguentava e as lágrimas escorriam pelo rosto dos fiéis, que cantando, bebiam-nas. Comigo não foi diferente: tornei-me num desses fiéis ali mesmo. Irreversível.

Foi por essa altura que mergulhei profundamente no mundo encantado da música, com vontade de conhecer e compreender todas as coisas, de as ouvir, ver e achar maravilhosas, que muitas vezes o amor parte da vontade de amar. 

Era o verão de 2007. Estava a despedir-me da vida boa de universitário e em breve entraria no mundo do trabalho. Mas foi em 2008, já a trabalhar, que desatei à descoberta de tudo o que mexia em Lisboa, desde pequenos concertos na FNAC; a jam sessions de jazz e blues no Bairro Alto e arredores; passando por concertos e festivais de música. Tirar para mim a melhor fatia de Lisboa e gozar o prato. Em novembro já trabalhava no Destak, e poucos dias depois fui ao Super Bock em Stock, na Avenida da Liberdade.

Entre muitas outras coisas maravilhosas, vi The Walkmen no Tivoli. Foi empolgante, tremendo, de arrepiar. Ao meu lado estava o meu camarada Chirola, e ali perto, bem juntinho ao palco, estava a Patrícia, minha chefe de fresco. Os Walkmen estavam a apresentar o quarto disco deles, You and Me, e, na verdade, pouco os conhecia, excepto uma ou outra música. Lembro-me de, assoberbado com um embrulho musical tão belo e, a cada música, sempre selvagem - a balada também se grita quando não podem sair a contas-gotas emoções que têm de jorrar -, virar a cara à procura da Patrícia na segunda ou terceira música. Quando  a Patrícia me viu, nas filas da frente daquele "êxtase coletivo", como mais tarde lhe chamou na reportagem que escreveu, atirei-lhe uns olhos abertos de espanto, ou gosto de pensar que assim o fiz, que memória guardada é muitas vezes memória construída. E a Patrícia sorriu, genuína, com a certeza e a alegria de saber ser um privilégio poder estar ali.

Há dias, do nada, entrou uma das músicas desse disco num episódio da série Breaking Bad, a Red Moon. Senti o meu compasso cardíaco descontrolar-se por alguns instantes, o peito a apertar e voltei àquela noite de novembro de 2008, novamente com pele de galinha, de novo a começar no Destak e no jornalismo, a começar a viver intensamente todo o roteiro dos concertos e festivais, à procura de tudo, e tudo era pouco. 

Que saudades de ouvir The Walkmen.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Mad indeed


Ontem esta música caía-me de uma forma meio assombrada, não tinha vivido o suficiente para verdadeiramente a compreender. Mas com o passar dos anos já percebo que não é para todos - foi rendilhada, pelo menos nesta versão para lá de perfeita da original dos Tears for Fears, para ser compreendida apenas depois de passarmos por algumas coisas na vida.

Hoje a conversa é outra e compreendo que há sempre pelo menos um dia da semana para parar 1 minuto, respirar fundo, olhar em volta e tentar perceber onde ficámos depois de atravessar tantos solavancos.

Espreitar para dentro e perceber se ainda estamos inteiros antes de darmos o próximo passo, porque isto está feito para continuarmos.

Há sempre pelo menos 1 dia da semana para ouvir Gary Jules.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

A uma semana de Paris, um Tour imenso


Se algum entendido do ciclismo dissesse em voz alta, no arranque deste Tour, que ao fim de 15 dias o líder da geral seria Julian Alaphilippe, com 1m35s de vantagem sobre o campeão em título Geraint Thomas, tal seria motivo de chacota generalizada. Como assim, Alaphilippe ganhar o Tour, se não tem equipa para o defender na montanha, nunca se preparou para uma corrida de três semanas e está a correr ao mais alto nível de forma quase ininterrupta desde janeiro? Como assim, ter pernas para isso? Como assim, vencer o comboio da Ineos?

Pessoalmente, escrevi durante a 6.ª etapa, nos posts da Eurosport no Facebook, que ele andava a desdenhar em público o que realmente queria, mostrando-o na estrada: aproveitar uma edição rara, sem qualquer bicho papão (Froome de fora; o próprio Domoulin também), sem claro favorito, para cavalgar nos seus extraordinários feitos desta temporada e, enquanto número 1 mundial, lançar-se ao ataque.

O que é certo é que o tempo que o pequeno mago da QuickSetp ganhou na média montanha e no incrível contrarrelógio de Pau, 1m30s, continua ser o mesmo que tem de conforto, volvidas duas etapas de alta montanha seguidas. O que ganhou no Tourmalet perdeu ontem: 30 segundos.

Claro que podemos ver o copo assim, meio cheio, ou então podemos olhar para a primeira quebra de Alaphilippe como a inevitável consequência de não se ter preparado para ganhar uma corrida de três semanas – algo que 99,9% dos críticos e aficionados vêm anunciando. Não é se Alaphilippe vai explodir na alta montanha, «apanhar» meia hora e desaparecer do primeiro lugar para os confins da geral individual, mas quando.

O copo meio cheio; o copo meio vazio. Percebe-se que o dia de descanso foi o gongo que por agora salvou Alaphilippe, que cometeu o erro, assim o dizem, de tentar seguir Pinot quando este se lançou ao ataque na subida final de ontem. Mas terá mesmo cometido um erro quando tentou ir atrás do compatriota? É suposto que o líder da geral não reaja a ataques dos seus rivais? E se atacarem todos?

Pinot, por exemplo, está a 1m50s e parece o favorito à vitória final, algo que os franceses desconhecem desde o triunfo de Hinault em 1984. Se o homem da FDJ atacar todos os dias, como pelos vistos fará, e Alaphalippe deixar-se ficar nas três duríssimas etapas dos Alpes que restam, o rei da montanha do Tour em 2018 acabará por perder a amarela na mesma. Mais vale tentar e falhar espetacularmente do que nunca saber se a felicidade seria possível, digo eu. Seja como for, a narrativa deste Tour é já de uma riqueza cinematográfica ilimitada, e a Alaphilippe já não poderá deixar de ser entregue o papel principal, ganhe o Tour ou não.

domingo, 14 de julho de 2019

Alaphillipe e Pinot sambando na cara das inimigas


Atacar. Sem especulação. Sem cinismo. Sem medo. Atacar para ganhar, ganhe-se ou não. Ainda há quem nos lembre que o desporto é mais desporto assim.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Sporting 19/20 pré-estágio: o que sabemos e o que podemos esperar

Plantel pré-estágio: 31 jogadores + 3



Guarda-redes


RenanTitular, mas este ano não pode dormir na parada.
Max Será a sombra do Renan. E se agarrar a titularidade, por algum motivo, talvez já não a largue. Ser o dono da baliza do Sporting é uma questão de tempo, restar saber quanto.
Diogo SousaSerá o redes dos sub-23 e o terceiro da primeira equipa.


Defesas



Ristovski – Vai perder a titularidade. Será aposta nas taças e fará balneário. Não me chocava se saísse.
Rosier – Se a condição física o permitir, a lateral direita é dele.
Thierry Correia – Se Ristovski ficar, seria boa ideia emprestá-lo a um clube da Liga.
Ivanildo – Ou ele ou Ilori.
Ilori – Ou ele ou Ivanildo.
Coates – Confiança no general. Um pilar na equipa e no balneário.
Luís Neto – Será um dos quatros centrais.
Mathieu – Dono e senhor do universo.
Borja – Titular na lateral esquerda.
Abdu Conté – Deve ficar como lateral esquerdo suplente, mas no fundo será a terceira opção (Acuña é a segunda).


Médios



Doumbia – É o ano da explosão. Como 6 ou 8: eis a questão.
Eduardo – Quero acreditar que esta contratação está para o Sporting como a do Danilo esteve para o Porto.
Battaglia – Estará fisicamente capaz? Se estiver, é uma opção válida.
Daniel Bragança – Que não seja o novo Chico Geraldes, mas sim o novo Hugo Viana. Não precisa de ler Saramago nos treinos. Basta que faça a diferença com a bola nos pés e o jogo na cabeça.
Wendel – Traz alta rotação à equipa. Titular, se continuar a evoluir.
Miguel Luís – Não deve ter espaço. É de emprestar a um clube da Liga.
Bruno Fernandes – Dono e senhor do universo 2.0, se ficar. Mas como pode um gajo destes ficar é que eu não sei.


Extremos



Diaby – Espero que seja vendido. Mais alguns trocos para se fazer, disfarçando a hipotética falta de uma grande venda.
Acuña – Agressividade positiva, polivalência e um sempre bem-vindo feitiozinho de merda.
Rafael Camacho – Veloz e afoito no 1x1, será muito importante como extremo e como ala num sistema de 3 centrais.
Gonzalo Plata – Terá já arcaboiço para chegar, ver e vencer? Ou vai andar entre os sub-23 e a primeira equipa? Muitas dúvidas. Entre ele e os dois seguintes, algum ficará no plantel.
Jovane – Ter golo e ser tão rápido diferencia-o dos demais. Mas tem muitas carências a nível técnico e tático, a concorrência vai apertar e a permanência no plantel é improvável.
Matheus Pereira – Se quiser, tem lugar no plantel. Se não quiser, temos aqui dinheiro em caixa garantido. Milhão a milhão, vai-se preparando o terreno para que alguém mais importante não saia (Acuña, por exemplo).
Raphinha – Tem tudo para fazer uma grande temporada.


Avançados


Vietto – Conseguirá adaptar-se às ideias de Keizer ou terá de ser a equipa a adaptar-se a ele, enquanto falso 9? Se se investiu tanto nele é para ser titular. Cheira a 4-4-2.
Luiz Phellype – Que continue a marcar golos da maneira que acabou a época passada. Opção válida para o ataque.
Bas Dost – Não me chocava que fosse vendido por bom dinheiro, caso assegurássemos um bom substituto, com um perfil diferente - goleador mas mais associativo em campo. Em 4-4-2 não serve. Mas é o Bas Dost. Tê-lo é bom. Vale muitos golos. E sempre ouvimos AC/DC em Alvalade.
Gelson Dala – Tem mais futebol do que muitos acreditam. Curioso para ver de que maneira se poderá impor num possível 4-4-2, como alternativa ao Vietto.


+ 3


Joelson, Eduardo Quaresma e Nuno Mendes: fazem o estágio e vão jogar entre os juniores e os sub-23, espero que mais neste escalão. Para o ano que vem falamos.