Sugestão de acompanhamento musical:
I feel pretty - West Side Story Soundtrack
O jornalista Rui Santos foi alvo de tentativa de agressão por três rapazes encapuzados na madrugada de segunda-feira. Tudo se terá passado no parque de estacionamento da SIC à saída do “Tempo extra” - programa onde o comentador desportivo tem por hábito divulgar coisas de valor durante 90 (no-ven-ta) minutos. Rui Santos falava e Luis Costa Branco, pivô do programa, ouvia atentamente. Depois saltaram para dentro das suas viaturas quando viram três barrotes de madeira a dirigir-se na sua direcção, embalados pelo citado trio de maltrapilhos. Não houve feridos, e a rapaziada fugiu perante a chegada de um segurança. Depois de se rever no espelho retrovisor, para em seguida esticar-se e fazer o mesmo no do lado esquerdo, Rui Santos terá abanado a cabeça e seguido caminho a ouvir Chopin.
Entretanto, o país reagiu com solidariedade: houve sms de apoio à vítima e por pouco não se fez um cordão humano semelhante ao verificado no Euro 2004. Sobre esta possibilidade, Rui Santos considerou-a “nada menos que um esboço de dimensão equitativa à energúmenidade de um acto contra a minha pessoa que nada deve à verosimilhança num país que outrora já soube o que significa o dever ético e moral para com as entidades públicas de mérito reconhecidamente incontornabilérrimo.”
Não é fácil olhar para esta história e ver algo que não seja o Rui enquanto Santo. Mas sugiro que nos debrucemos sobre os lamentos que o ex-cronista d`A Bola dirigiu à imprensa sobre o caso. Talvez corramos o risco de perceber o que se terá passado naquela madrugada, arrisco que com algum detalhe.
“Puxaram-me para fora do meu automóvel. Eu resisti. Eu protegi-me entre a porta da minha viatura e os agressores, eu não deixei que me tocassem e eu enfiei um pontapé com toda a força num deles”, disse o profissional de emissão, que assina religiosamente um artigo diário no Record cuja versão siamesa em suporte online tem uma fotografia sua com tanto destaque como o texto. Sendo que a dimensão deste varia, podendo ser menor consoante critérios de natureza jornalística.
E contemplando essa imagem, será possivel apreciar a forma poética como o aprumado Rui Santos trata do seu cabelo, sempre cristalino e vivo como o cotão em casa de estudantes. Na verdade, a receita passa por um tratamento cuidado à base de laca e gel-para-pessoas-com-um-cabelo-especial, produto cujo preço varre aproximadamente 1/5 do que o Rui Santos ganha por mês e consideravelmente mais do que o salário mínimo de qualquer português. Corre o rumor de que o laboratório onde o comentador desportivo adquire este produto tem um ambiente de trabalho bastante agradável.
Posto isto, não será preciso grande investigação para perceber o que se passou no parque de estacionamento da SIC. Os três capuchinhos carregavam demasada inveja pela permanente do Rui Santos, porque se andavam encapuzados é porque certamente queriam esconder alguma entrada que chegou antes de tempo. Arrisco que haverá por ali muita pele em contacto directo com o respectivo capuz, experiência pela qual terei a possibilidade de passar dentro de alguns anos. E tanto os capuchinhos se roeram ao ver a brilhantina do nosso estimado Rui, que naquela madrugada saíram à rua para despenteá-lo.
O que não vai nada bem, sendo portanto com algum sentido de justiça que o emissor Rui Santos aplicou o valor do seu pontapé nos ossos da rapaziada. Esta juventude.
Entretanto, o país reagiu com solidariedade: houve sms de apoio à vítima e por pouco não se fez um cordão humano semelhante ao verificado no Euro 2004. Sobre esta possibilidade, Rui Santos considerou-a “nada menos que um esboço de dimensão equitativa à energúmenidade de um acto contra a minha pessoa que nada deve à verosimilhança num país que outrora já soube o que significa o dever ético e moral para com as entidades públicas de mérito reconhecidamente incontornabilérrimo.”
Não é fácil olhar para esta história e ver algo que não seja o Rui enquanto Santo. Mas sugiro que nos debrucemos sobre os lamentos que o ex-cronista d`A Bola dirigiu à imprensa sobre o caso. Talvez corramos o risco de perceber o que se terá passado naquela madrugada, arrisco que com algum detalhe.
“Puxaram-me para fora do meu automóvel. Eu resisti. Eu protegi-me entre a porta da minha viatura e os agressores, eu não deixei que me tocassem e eu enfiei um pontapé com toda a força num deles”, disse o profissional de emissão, que assina religiosamente um artigo diário no Record cuja versão siamesa em suporte online tem uma fotografia sua com tanto destaque como o texto. Sendo que a dimensão deste varia, podendo ser menor consoante critérios de natureza jornalística.
E contemplando essa imagem, será possivel apreciar a forma poética como o aprumado Rui Santos trata do seu cabelo, sempre cristalino e vivo como o cotão em casa de estudantes. Na verdade, a receita passa por um tratamento cuidado à base de laca e gel-para-pessoas-com-um-cabelo-especial, produto cujo preço varre aproximadamente 1/5 do que o Rui Santos ganha por mês e consideravelmente mais do que o salário mínimo de qualquer português. Corre o rumor de que o laboratório onde o comentador desportivo adquire este produto tem um ambiente de trabalho bastante agradável.
Posto isto, não será preciso grande investigação para perceber o que se passou no parque de estacionamento da SIC. Os três capuchinhos carregavam demasada inveja pela permanente do Rui Santos, porque se andavam encapuzados é porque certamente queriam esconder alguma entrada que chegou antes de tempo. Arrisco que haverá por ali muita pele em contacto directo com o respectivo capuz, experiência pela qual terei a possibilidade de passar dentro de alguns anos. E tanto os capuchinhos se roeram ao ver a brilhantina do nosso estimado Rui, que naquela madrugada saíram à rua para despenteá-lo.
O que não vai nada bem, sendo portanto com algum sentido de justiça que o emissor Rui Santos aplicou o valor do seu pontapé nos ossos da rapaziada. Esta juventude.