terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Um Castelo na Escócia Record Awards 2012


Estão a ver o argumento que dei para não numerar os melhores temas de 2012? Hummm.. esqueçam.

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10. Kill for Love, Chromatics

9. The Money Store, Death Grips

8. Channel Orange, Frank Ocean

7. Miguel, Kaleidoscope Dream

6. Lonerism, Tame Impala

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5. Blues Funeral, Mark Lanegan


Quanto era puto tentava ficar o máximo de tempo possível sem engolir saliva para tornar a voz rouca. Certamente que o Mark Lanegan nunca precisou disso. E não recebe lições de ninguém no que toca a misturar blues e rock.

4. Roque Popular, Diabo na Cruz


Sou um fã devoto da guitarra-enxada.

3. Celebration Rock, Japandroids


Ponteiro da velocidade no máximo. Condução extrema(mente) segura.

2. Landing on a Hundred, Cody ChesnuTT


O bom do Cody tem sorte: nota-se mais que tira do coração o que canta porque tem uma voz abençoada. Por Landing on a Hundred se constanta que a soul já não é o que era - e não há qualquer drama nisso, é novo, bom.

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1. Tramp, Sharon Van Etten


A miúda saiu de um namoro e, desfeita em cacos, deu-nos o conjunto de canções mais irresistíveis de 2012. (Acontece muito).

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Coisas que se bastam

É uma desordem, é violento, aperta, aperta, é o piano do Chopin (fechar os olhos), o violino do Tiersen (abri-los!), o golo do Sporting (confusão, confusão), nunca perde, só cresce, só cresce.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

On the Road: operação de resgate da 'minha' história


Já leram o On The Road? É belo, incansável e simples – alguém amargurado chamar-lhe-á ingénuo – e recupera-nos a procura do “uau!” como mote de vida e utiliza expressões como American Saint e tem pouco, pouquinho a ver com o mau filme pornográfico, se é que os há bons, que o Walter Salles se lembrou de fazer, mas, que diabo, talvez lhe agradeça ter-me motivado a salvar a história que cá dentro construíra, nas duas vezes que devorei o livro, com a terceira leitura que está em andamento tipo solo do Charlie Parker pa-ra-pa-ra-pa-pa-ta-ta-ti-ta-ta-ta.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Godinho: qual é a parte do RUA que não percebes?



Já vi um ministro das finanças penhorar a sanita de uma casa de banho do estádio de um clube por dívidas ao fisco, e falo do clube que ao mesmo tempo era folgado de tesouraria o suficiente para oferecer “fruta” e “chocolate” aos árbitros de modo a construir a hegemonia que hoje tem no futebol português.

Já vi o clube do outro lado da rua erigir uma capelinha onde se pudesse orar antes dos jogos, e falo do clube que pagou o Futre com dinheiros públicos para depois andar a mendigar junto dos respectivos adeptos, a bem da sobrevivência.

Mas não, nunca vi uma coisa assim, um boneco que tresanda a mofo, infinitamente incompetente, estar não só apostado em destruir um dos grandes clubes desportivos que o mundo já conheceu como confiar que o vai conseguir - tudo o indica, por este caminho. Ganha vergonha na cara e sai, palerma.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Um Castelo na Escócia Song Awards 2012


Numerar a lista das minhas músicas preferidas do ano, ou daquelas que mais ouvi - dá no mesmo, certo? -, é um bocado parvo. Perdi a inocência. Acontece. (Mas os meus cereais favoritos continuam a ser Chocapic).

Por ordem mais ou menos alfabética:

Adorn, Miguel



Elephant, Tame Impala



Get got, Death Grips



Gray goes black, Mark Lanegan



Feels like we only go backwards, Tame Impala



Fronteira, Diabo na Cruz



Her Fantasy, Matthew Dear



Lady, Chromatics



Leonard, Sharon Van Etten



Kill for love, Chromatics


Myth, Beach House



Ruins, Portico Quartet



Serpents, Sharon Van Etten



Sete Preces, Diabo na Cruz



Sleeping Ute, Grizzly Bear



St. Louis Elegy, Mark Lanegan



The house that heaven built, Japandroids



Thinking about You, Frank Ocean