Músicas poderosas ao ponto de nos fazer sentir maiores que este
frágil saco de emoções, carne e ossos.
Crescem, agigantam-se-me pernas e braços, fico capaz
de rebentar quando oiço a Heroes, e, rebentando, PUM!, chuva de flores em todo o
mundo. Todos os sonhos ao meu alcance quando canto que serei rei e tu rainha.
Perco o chão quando o Bowie recorda Berlim - Where are we
now?
Uma música que parece ser desde sempre porque leva nela a melancolia de todos os
adeus - pequenas mortes; que nos obriga a fechar os olhos com a força possível,
soltar pela boca o que sai como ar mas por dentro rasga como a melhor faca. Tudo o que ficou por dizer, em quatro minutos e tal. Ainda aqui estarmos; os nossos sonhos é que não.
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