Há muito tempo que não vejo um bom filme. Desde o basterds do tarantino, provavelmente. Sinto falta disso. Ando de pescoço e queixo esticados por cima do grande rebanho, pestana aberta a tentar perceber de quem é a culpa - já tinha lido quando era puto que pensar é estar doente dos olhos e já agora acrescento que também infecta o resto. Será do meu horário de morcego? Talvez da inércia? Hum... quando descobrir aviso. Como tal, e porque não gosto de ler sobre os filmes antes de os ver, procuro chegar até eles através das melhores bandas sonoras. Se as houver. A notícia está aqui: se raramente vejo coincidir os meus gostos musicais com os da academia de hollywood, que já conseguiu premiar canções às quais só dou o tempo que demora um bocejo, este ano tudo foi diferente. Banda sonora ("Up in the Air", Michael Giacchino) e canção (‘Weary Kind', "Crazy Heart", T Bone Burnette/Ryan Bingham) entraram cá dentro à primeira audição e hoje é um óptimo (com ‘p’) dia para revelar que por lá se acomodaram. Escova de dentes, essas coisas. Não espero menos dos filmes que ainda não vi.
2 comentários:
Últimos bons filmes que vi: Whatever Works (Woody Allen: digam o que disserem, nunca saio desiludido dali, é sempre bom, é sempre Allen); A Single Man (não sabia que o Colin Firth podia ser tão bom); Shutter Island (esperava outra coisa do Scorsese, fui para lá às cegas - tb não gosto de ler sobre, antes de - e saí um bocadinho desiludido, mas é bom; e por fim vi o 2 Days in Paris (saiu com o Público na sexta passada) que também achei simpático, é na onda do Antes do Amanhecer (a realizadora daquele, foi a argumentista deste)e fez-me lembrar um bocado também a Residência Espanhola mas sem aquela coisa de estudante universitário.
tratas-te bem!
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