sexta-feira, 9 de março de 2012

Não é uma guerra. Não tem de ser

Quinta-feira. Ela ainda se ri dos defeitos dele.

Sexta-feira. O primeiro silêncio. Incómodo.

Sábado. Não se falam.

Domingo. Ela abdica de tudo.

Segunda-feira. Magoa-o. Muito.

Terça-feira. Arrepende-se.

Quarta-feira. Regressa. Vem a enrolar as pontas do cabelo. Dá-lhe a mão. Morde o lábio de baixo. Pede-lhe para esquecer.

5 comentários:

Paula disse...

Não saber o que se quer e não se conhecer dá nisso

Sofia disse...

E ele, o que diz?
Beijinho,
Sofia

Anónimo disse...

quem me dera voltar a ter essa inocência de enrolar as pontas do cabelo com um desculpa mais-que-preparado e pronto para sair :

Unknown disse...

pure beauty. ele perdoa, claro: amar com tudo o que se tem dá medo.

Rui Coelho disse...

utena: nisto das cabeçadas andamos todos ao mesmo, somos mosquitos em lâmpadas, pim! pim!;

sofia: ele guardou as palavras para depois - apesar de tudo elas são, por vezes, inúteis.

anónimo: um desculpa mais-que-preparado e pronto a sair é tudo menos inocente.

lo: perdoa, pois, é obrigado a admitir o erro porque tem vários espelhos em casa.