Querem
andar bem da vida, mente e corpo fresquinhos ao mesmo tempo que poupam
dinheiro e chatices? Epá
façam desporto. Deixem-se de merdas. Fora lesões normais para quem, mais
ou menos a sério, sempre jogou à bola, nunca tive problemas. Ria-me de quem
dizia que doía aqui, doía ali. “Mexe-te!”, respondia.
Dá-se
o caso de que fiz um torcicolo a jogar à bola na manhã de 17 de Novembro, coisa
normal, ainda assim mais agressivo do que esperava. Fiquei cerca de
um mês sem praticar desporto e voltei a mexer as pernas na véspera de Natal,
uma corridinha tranquila até à praia antes de encher a boca de fritos. Voltei à praia de manhã, para reparar estragos, desta vez com tio e primo. Fizemos duas séries de meia hora a correr num ritmo palerma para
quem, como eu, não mexia os ossos há um mês – quer dizer, seria sempre palerma. Comecei
a sentir dores no joelho direito durante a segunda série, após um banho de mar, e cheguei a casa já a
arrastar-me. Mal conseguia andar nos dias seguintes e fui ao hospital. A lesão
não era grave, mas requer fisioterapia, que ainda não comecei porque estou mais
preocupado com as dores nas costas que me afectam há algumas semanas e que automaticamente me expulsam da cama cinco ou seis horas depois de me deitar. Tenho um
problema de coluna desde os 18 anos, devido a uma trapalhada com uma mota, mas
a prática física constante fortalecia-me a zona e o problema não se
manifestava. Até parar. Regressei ao hospital a pensar que seria dos rins – já tive
duas crises -, mas não: deve ser coluna. Teria de ver um especialista para confirmar. Acontece que também
não fui ver o especialista porque devido a este despertador natural ando a
dormir poucas horas, o que poderá muito bem ter contribuído para as dores
pulsantes que passei a sentir na fonte esquerda e que me têm ocupado o espírito - enxaquecas, possivelmente.
De
modo que aceitem o conselho de quem vos escreve com humor de cão: MEXAM-SE!
(p.s: Mãe, Pai, se me estão a ler, tudo tranquilo!)