Gosto do Couceiro, mas vou votar no Bruno de Caravalho.
Há qualquer coisa naquele ar de "quero, posso e mando" que molda com mãos de oleiro o Bruno de Carvalho ao cargo de presidente de um clube de dimensões bíblicas como o Sporting Clube de Portugal. O Bruno de Carvalho é aquele puto arrogante, sempre chateado com o mundo, que namora a miúda mais gira da turma. O Couceiro, o puto porreiro, questiona, "mas que tem ele que eu não tenha?!", mas não encontra uma explicação que o próprio entenda. No fim das aulas é com o outro que ela sai de mão dada. (Pouco popular, o Severino acumula negativas nos testes e falta frequentemente às aulas para se meter a fumar com um amigo atrás do pavilhão).
Será Bruno. Tem de ser. o roquetismo está por horas. A brigada do croquete vai dispersar. A pouca vergonha vai acabar. O Sporting voltará a ser servido, não a servir. Foi para ver chegar as eleições de amanhã que me fiz sócio: um dia, se isto correr mal, como diz um amigo, terei o consolo de ter feito algo pela vontade de mudar.
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