"The only people for me are the mad ones, the ones who are mad to live, mad to talk, mad to be saved, desirous of everything at the same time, the ones who never yawn or say a commonplace thing but burn, burn, burn like fabulous yellow roman candles exploding like spiders across the stars." J. Kerouac
terça-feira, 29 de setembro de 2009
15 anos é muito ano
Para que não restem dúvidas: na tal (falta de) conversa sobre os três discos que levaríamos para uma ilha deserta, se para lá tivéssemos de rumar só podendo levar mesmo três, eu enfiava na mala um qualquer dos Beatles, outro de bebop, bem puxadinho, e o Dookie (1994). Conheço-o de forma doentia, de fio a pavio, e nele encontro memórias de levantar pó, de tempos sem responsabilidade, em que se agia duas vezes antes de pensar – aperta o peito. Daí que ouvir ao vivo a ‘She’ logo no encalce da ‘Basket Case’, ou a ‘Welcome to Paradise’, não tem explicação. Quer dizer, seria inútil. Pena o final abrupto. Não estive no Coliseu em 2000. 15 anos para veres ao vivo uma das bandas da tua vida é muito tempo.
domingo, 27 de setembro de 2009
(L)
adoro o truffaut adoro o truffaut adoro o truffaut adoro este filme adoro este filme adoro este filme adoro esta música adoro esta música adoro esta música adoro o truffaut adoro o truffaut adoro o truffaut.
sábado, 26 de setembro de 2009
Soul, baby
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
perdi o cartão multibanco pela segunda vez em três semanas
Partilho algumas semelhanças com a minha avó: somos os únicos algarvios numa família de angolanos, gostamos de beber vinho à refeição sem que haja motivos para reuniões anónimas, temos uma memória miserável. Não fosse a minha avó ter sido despassarada a vida toda e a minha mãe já teria motivos de sobra para pensar que ela tem alzheimer, como me disse à bocadinho. (Pelo contrário, a minha mãe tem um disco rígido na cabeça.) A referência levou-a a perguntar-me como andam os meus esquecimentos. Disse-lhe que não me lembrava deles no trabalho, o que exige uma luta terrível comigo próprio, mas reconheci: na descompressão vem tudo em catadupa. Adoro a palavra catadupa. Catadupa catadupa catadupa. O que ela não sabe, e duvido que chegue a saber a menos que alguém lhe dê a morada do Castelo, é que ontem cheguei a Portimão às 02:30, um par de horas mais tarde do que o costume sempre que venho a casa nas noites de quinta-feira, e, portanto, com todos a comunicar de quarto para quarto através do estranho grunhido do sono, porque perdi o cartão multibanco pela segunda vez em três semanas. E no tempo que levei a percebê-lo consegui ficar também sem a caderneta, engolida por essa garganta olímpica que tem a máquina da Caixa Geral de Depósitos da Morais Soares – é o que costuma acontecer quando se digita três vezes o código do cartão perdido quando estamos a utilizar a caderneta. Resultado: fui recebido como um herói de guerra, coitadinho, anda a trabalhar tanto, notem a que horas sai do emprego para chegar ao Algarve noite dentro, vejam o corpo magro dos bons e as olheiras como medalhas. Nada se perde, tudo se transforma.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
brel
domingo, 13 de setembro de 2009
Até o rato Mickey ganhava estas eleições ao Sócrates
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
noites daquele branco branquinho
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Betty é outra coisa
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All About Eve, Joseph L. Mankiewicz, 1950
Lloyd, o escritor - The general atmosphere is very Macbeth-ish. What has or is about to happen?
Margo, a actriz - What is he talking about?
Bill, o namorado da actriz - Macbeth.
Karen, a mulher do escritor - We know you. We've seen you like this before. Is it over, or is just beggining?
Margo, a actriz - Fasten your seatbelts: it's going to be a bumpy night.
domingo, 6 de setembro de 2009
Já nem falo dos outros; de quantos remates precisa o melhor do mundo para fazer um golo?
sábado, 5 de setembro de 2009
Uma noite em Lisboa
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- copo obrigatório na bica pelo meio -
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009
É sempre de ouvir em repeat # 43
O surrealismo já era: I'm going away é o álbum mais acessível dos Fiery Furnaces até à data, diz O NME. Ainda não o varri por inteiro, mas esta música é a mais bonita que ouvi nos últimos tempos, digo eu. (O vídeo deve ter sido filmado por um japonês aspirante a wong kar-wai lá do bairro).
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