sábado, 5 de setembro de 2009

Uma noite em Lisboa

Queijo amanteigadíssimo de Azeitão com broa mal nos sentamos à mesa, esfomeados como supermodelos? Sim. Caipirinha de aperitivo, sem açúcar - a nossa é diferente? Vai lá enganar outro. Plumas de porco preto tenrinhas, menos salgadas do que os secretos, desfazendo-se a pedido dentro da boca? Claro. Empurrá-las com um Periquita, tinto, para homenagear Azeitão à séria? Óbvio. Bolo de brigadeiro para fechar? Só se tiveres um estômago de aço, depois de tanta confusão que para lá enfiaste – mas pedes a sobremesa na mesma, chama-se gula. Serviço: atenciosidade + educação + simpatia + charme = há guardas prisionais mais delicados. (Ou então dá mesmo azar ir à Adega Já Fumega, Rua Campo de Ourique, número 13, a uma sexta-feira).

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- copo obrigatório na bica pelo meio -

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Marginal ao Bairro Alto - rua Poiais de São Bento, 37 - e, verdadeiramente, a tudo o que mexe dentro do género na noite de Lisboa. Há muitos, muitos anos. Para dançar já sabemos como é, como sempre foi: na pista de dança até às 02:00 e depois onde os nossos pés estiverem estacionados, ou para onde nos empurrarem. Deixaram a malta a penar pela rua das cidades/países/continentes do Cais do Sodré durante Agosto, em desespero para que cinco bares-discoteca cumprissem juntos o papel de um, mas isso já lá vai. A porta azul-garagem reabriu. Ontem: Joy Division, The Killers, The Gossip, Editors e por aí fora. Vida eterna ao bigode retorcido do D’artagnan e sua toca profana.

1 comentário:

M. disse...

bah faltei à reentré.

gosto maisdo incognito nos outubros, novembros and so on