"The only people for me are the mad ones, the ones who are mad to live, mad to talk, mad to be saved, desirous of everything at the same time, the ones who never yawn or say a commonplace thing but burn, burn, burn like fabulous yellow roman candles exploding like spiders across the stars." J. Kerouac
sábado, 18 de dezembro de 2010
Das cavernas
Para mim homem é de mulher. Devo ser um tanto antiquado. Ou hipócrita. Todo tagarela pelas liberdades individuais e saio com esta. Talvez porque até ver via tudo à distância. Ou porque a malta era discreta. Um certo círculo de segurança. Mas ontem fui ao frágil. Pela primeira vez num espaço que se define por virar as convenções sexuais do avesso. Totalmente do avesso. "Anda lá pá, aquilo é fixe e tu sabes de ti". Homens, demasiados, quase todos organizados em grupos a atirarem-se contra as paredes aos pares, triângulos e quadrados numa estranha luta de cães. Não gosto de entrar em bares ou discotecas cujo ambiente não é definido pela música que lá passa. Não gosto de entrar em festas para as quais não sou convidado. Onde me sinto intruso. A mais. Desculpem lá a falta de modernismo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Lol.. também já lá fui uma vez, ainda que acompanhado por amigos e amigas e felizmente que nao tive que assistir a nenhuma luta de cães.
Que recuperes rápido :)
looooool. o máximo que me aproximei do Frágil foi para beber um pontapé na cona no Arroz Doce.
"homens a atirarem-se contra as paredes ao pares". Que simpático.
ROOOOOTOS...!
Enviar um comentário