O Yann Tiersen é o príncipe das quase trevas, do outono, da beleza oculta, da falta de ar, do interior, do cansaço, de uma qualquer era perdida, e põe-te a cantar ‘fuck me fuck me fuck me, make me come again’ como se fosse ‘la-di-da’. E eu não fui ao LX Factory - estou a tornar-me especialista em falhar concertos de gente que amo. Mas tenho um emprego novo. Ar fresco. E ontem a São José Correia quase me roubou o casaco no Lounge. E uma miuda mostrou as mamas na pista de dança do Roterdão. É disto que o meu povo gosta.
5 comentários:
eu fui e senti a falta de ar e o cansaço e dores nos pés e pernas. eu a pensar que era uma coisa intimista e lá fui eu de sandalias para um autentico ambiente de festival com direito a senhores com cerveja às costas e tudo.
ups..? that sounds pretty weird.
Apesar de ser um som interessante, ainda assim está longe da obra prima "Le moulin" :)
é preciso aceitar que o yann tiersen da moulin já só se encontra no youtube e nos discos e no mp3. prezo muito o rumo que a carreira dele conheceu depois destes sucessos assombrosos com bandas sonoras. máximo respeito. ao nível da emoção bruta, evidentemente que a moulin e as outras moulins são pedaços de beleza difíceis de igualar, tá ali o chopin, o satie do nosso tempo. e já escrevi muito tou todo forinha.
mas, apesar de nao estar à espera daquele ambiente, gostei muito do que ouvi e valeu totalmente a pena.
Enviar um comentário