O critério de escolha vai ficando cada vez mais apertado. Tem a ver, sobretudo, com o acto de repenicar. Se repenica, é bom; se repenica muito, melhor ainda. Ora, nisso do repenico, se tivesse paciência para tal, teria a dizer coisas de não pouco mérito do álbum "Both Ways Open Jaws", dos The Dø (prémio 'Queixo caído'); "Helplessness Blues", dos Fleet Foxes (prémio 'Beleza mais beleza não há'); "Skying", dos The Horrors (prémio 'Esta noite vou fazer merda') e "The Rip Tide", dos Beirut (prémio 'No meu tempo é que era'). Mas irresistível, irresistível, foi o "English Riviera", dos Metronomy, gente de inatacável pontualidade que vi em Coura há oito meses e que leva para casa o nobre prémio 'Mentira mais romântica do ano'. Gosto especialmente desta 'Trouble'.
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