"The only people for me are the mad ones, the ones who are mad to live, mad to talk, mad to be saved, desirous of everything at the same time, the ones who never yawn or say a commonplace thing but burn, burn, burn like fabulous yellow roman candles exploding like spiders across the stars." J. Kerouac
sábado, 17 de janeiro de 2009
Millian Dollar Eastwood
Não, "A Troca" não impõe aquele impacto emocionalmente caótico de "Million Dollar Baby". Não, Angelina Jolie pode ser a mulher mais bonita do mundo, sobretudo a chorar, mas também não é, não foi Hillary Swank. Mas, fechando os olhos, hum, podia, não podia? Tem tudo a ver com a música, que é mais uma personagem - a dor para piano ou guitarra acústica, traço sónico de alguém que enfrenta a perda sem baixar os braços, com orquestra por detrás, delicada, a percorrer as mesmas águas trágicas da bebé de milhões de dólares (neste espaço, sem parêntesis, podiam esta igualmente as "Pontes de Madison County", "Unforgiven", "Mystic River" e "Letters from Iwo Jima"). Ou como Morgan Freeman diz na sua cavernosa e parental voz-off do melhor filme para a Academia de Hollywood em 2004, “the magic of risking everything that nobody see’s but you”. É isto que no cinema interessa ao realizador Clint, o génio sabotador de emoções. Com um sorriso, agradecemos. O único problema é a paciência para o filão do choradinho, que tem limites: já se espera que Harry volte a ser Dirty como um dia foi.
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