"The only people for me are the mad ones, the ones who are mad to live, mad to talk, mad to be saved, desirous of everything at the same time, the ones who never yawn or say a commonplace thing but burn, burn, burn like fabulous yellow roman candles exploding like spiders across the stars." J. Kerouac
domingo, 11 de janeiro de 2009
úria é nacional, e muito bom
Há, havia, aquele argumento: “o que tenho para dizer faz mais sentido cantado em inglês do que em português”. Isso já era. Em 2008, ano de conservadorismo musical cool lá fora, com Fleet Foxes, Bonnie “Prince” Billy ou Bon Iver e respectivos discos à cabeça -, emergiu [blup! blup!] em Portugal uma nova geração de músicos protestantes, cristãos e pagãos, apadrinhados pela casta editora FlorCaveira, a cantar em português, e bem. De entre eles - Tiago Guilull, Os Pontos Negros, Samuel Úria, b fachada, Jorge Cruz, João Coração, Manuel Fúria, Guel e Te Voy A Matar -, venho acompanhando com especial atenção o EP de estreia "Em Bruto", de Samuel Úria. A coisa é minimalista: 17 minutos dispersos por cinco temas de impacto imediato, sem fio condutor, e adiciona a um entusiasmante talento musical o tremendo piadão que dá ouvir cantar refinado na língua de José Luis Peixoto. Sem pedir desculpa.
Créditos: este blogue era o maior.
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2 comentários:
É de facto uma geração especial, e a quem ainda não emprestei devidamente um ouvido. Vou fazê-lo.
foi mesmo das melhores descobertas de 2008, o Úria.
melhor bigodinho, melhor voz, melhor música. leva o prémio tripartido.
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