"The only people for me are the mad ones, the ones who are mad to live, mad to talk, mad to be saved, desirous of everything at the same time, the ones who never yawn or say a commonplace thing but burn, burn, burn like fabulous yellow roman candles exploding like spiders across the stars." J. Kerouac
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Nobilíssima Besta
A cada disco, sobretudo neste Nobel Beast (2009), mais o André Monet Pássaro parece evocar na sua música a liberdade pastoral dos impressionistas, que enquadravam na natureza as suas pinceladas de cores roubadas ao arco-íris. Não há grandes acasos por aqui: ele fechou-se ainda mais do que o costume no seu celeiro adaptado de Illinois, e aí compôs o quinto álbum a solo em 13 anos. Tudo a seu tempo. «Sociopata daqueles que não mata pessoas» [in Ípsilon, um dia destes], violinista de fazer corar o lituano Heifetz, doutorado na arte do assobio, o André que não entende as próprias letras regressa ao penico da Europa dentro de alguns dias. Segundo consegui apurar, há um bilhete - 25 de Maio, São Jorge - já garantido aqui para o barraco, devidamente selado numa caixa a código críptico. Vade retro, Dan Brown!
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2 comentários:
Detesto retirar o mistério à coisa, mas o teu bilhete está dentro de um envelope, numa gaveta por baixo do microondas.
ou isso.
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