
Green Waters, Mariano de Rosa, Argentina (2009)

Comédia psicótica. Juan é, ou gosta/exige que o vejam como a figura tutelar da família, o Pai, com capitulares. Depois aparece um easy rider de sorriso pepsodent e as meninas da família, encantadas, esquecem as convenções e saltam de olhos fechados para a novidade. Bottom line, papás à antiga: cuidado com as férias em família. Sobretudo se já crescer na vossa filha adolescente o mesmo rabo que a mãe tinha há 20 anos, quando a pediram em namoro. Mariano de Rosa faz questão de nos explicar isso mais do que uma vez.
Dernier Maquis, Rabah Ameur-Zaïmeche, Argélia/França (2008)
Há muito que não ouvia aplausos tão sentidos nos créditos finais de um filme. O patrão fora ao chão minutos antes. Melhor tivesse tratado os trabalhadores, em vez de lhes construir uma mesquista para comer e calarem o salário mínimo, eles, que conviviam no emprego com ratos gigantes. No fim, Ameur-Zaïmeche, que interpreta o patrão, pousa nas mãos do espectador o desenlace: chegará alguém para derrubar as barricadas erguidas no último plano? Ou tomarão os trabalhadores conta da fábrica de paletes? E fazendo-o, haverá consenso nas tarefas de uns e outros, direitos e igualdades respeitados? Lembrar-nos-emos d'O Triunfo dos Porcos? O patrão chama-se Mao. Como é que vai ser?
The Happiest Girl in the World, Rade Jude, Roménia (2008)

2 comentários:
hj vou ver o vencedor! estará nesta lista? :P
ahaha é mesmo isso. o ranger das cadeiras e tentar perceber de qual é. ainda no outro dia ri-me com isso. viva viva.
omeu mini indie foi mais mini que o teu. o la belle personne e o doc do mr cash. pro ano ha mais.
Enviar um comentário