"The only people for me are the mad ones, the ones who are mad to live, mad to talk, mad to be saved, desirous of everything at the same time, the ones who never yawn or say a commonplace thing but burn, burn, burn like fabulous yellow roman candles exploding like spiders across the stars." J. Kerouac
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Já não me lembro…
... da última vez que vi miúdos a jogar à bola na rua, provavelmente descalços, com muros, casacos ou livros a servir de balizas, e o mais gordinho a ver. Vai daí porque na altura talvez estivesse eu próprio no meio deles, enfrentando aos saltinhos a permanente ameaça de partir um vidro da casa mais próxima, e levar um par de estalos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
No meu caso seria brincar às escondidas nos longos descampados da zona de prédios onde morava. as ervas eram tão altas que dava para me esconder entre as margaridas.
Eu e os meus primos jogávamos na casa da minha avó - que por sorte era uma vivenda enorme - e qualquer espaço era um bom espaço para se fazer um jogo, até cadeiras serviam de balizas. Partimos vidros, dezenas de garrafas e até a-peça-inferior-da- máquina-de-lavar-a-louça-novinha- em-folha-oferecida-à-avó-pelos-filhos-no-último-natal nós conseguimos partir logo na primeira oportunidade.
Grandes jogatanas. Eu, nessa altura, era o tosco, ficava sempre à baliza. Só lá para os dezasseis anos é que comecei a dar uns toques e nunca mais precisei de ir defender as redes, mas aí, já há muito que me tinha deixado levar pelo "The Path of Excess".
C'est lá vie.
Enviar um comentário